Ficha técnica
Páginas: 88
Edição: 1ª
Formato: 13 x 18 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 2017
ISBN: 978-85-93006-01-2
Apresentação
Quando pensamos na juventude, imaginamos euforia, descobertas, anseios, alegria, aventura, sorrisos, paixões e tantos outros sentimentos intensos e cheios de vida. Porém, nos últimos tempos vem crescendo no Brasil o número de jovens, de 15 a 29 anos, acometidos por depressão e transtornos de ansiedade. De acordo com a OMS (2017), 9,3% dos brasileiros dessa faixa etária sofrem com ansiedade – este número é três vezes superior à média mundial – e 5,8% com depressão. Em 2015, o suicídio foi a segunda maior causa de morte entre os jovens no Brasil.
Precisamos falar o que sentimos
“Toda vez que me vejo em situações nas quais
preciso decidir ou escolher algo, me falta o ar.”
Este trecho, relatado por Amanda Pinheiro em Resiliente: sobrevivendo à luta contra o inconsciente (Editora Gota, 2017), reproduz um sintoma característico do transtorno de ansiedade. Na obra, a autora narra sentimentos e reflexões de seus momentos de crise e, muitas vezes, é possível se reconhecer e imergir nos conflitos travados em sua mente e identificar os reflexos em seu corpo.
Diferentemente de autores que abordam o tema de maneira técnica, Amanda, com seus “vinte e poucos anos”, escreve sobre a sua evolução, da crise à cura, ou melhor, do conflito à estabilidade, pois, de acordo com seu próprio relato, ela “vive, sonha e escreve para se tornar uma pessoa mais estável”.
O livro foi concebido em duas partes: na primeira, o tom é sombrio, do ápice das crises e, na segunda, surge o Sol em meio ao céu nublado. Com os textos blocados, assim como os pensamentos, as marcas de parágrafo dão pequenos respiros que respeitam os fluxos das sinapses.
A jovem autora, estreante no universo literário, surge com coragem e ousadia, e compartilha suas angústias e sua luta contra as armadilhas do inconsciente. De quebra, estende sua mão àqueles que sofrem do mesmo mal, revelando que não estão sozinhos.
Sobre a autora
Amanda Pinheiro, paulistana, cresceu em meio a essa natureza de pedra.
Desde pequena, passou por doenças emocionais, como a depressão ansiosa, momento em que se descobriu escrevendo.
Hoje – com vinte e poucos anos e a certeza de que precisa lutar contra seus demônios – vive, sonha e escreve para se tornar uma pessoa mais estável, dividindo sua história com os seus.